Enfrentar uma cirurgia cardíaca não é apenas um procedimento técnico: é uma travessia que envolve preparo, confiança e recuperação. Saber o que acontece em cada fase — antes, durante e depois da operação — ajuda a reduzir a ansiedade e dá ao paciente e à família mais segurança para lidar com esse momento.
O início da jornada: exames, ajustes e orientações
Tudo começa antes mesmo de entrar no hospital. Exames de sangue e de imagem, como ecocardiograma e cateterismo, servem para entender com precisão como está o coração e planejar a cirurgia da forma mais segura.
Nesse período, alguns medicamentos podem precisar ser ajustados ou suspensos — especialmente os que interferem na coagulação, como anticoagulantes e antiagregantes plaquetários. Recomendações simples, como parar de fumar, controlar a pressão arterial e reduzir o consumo de sal, também fazem diferença para diminuir riscos e acelerar a recuperação.
Outro ponto importante é o check-up dentário para quem vai operar válvulas ou aorta: ele ajuda a prevenir infecções que podem comprometer o coração no pós-operatório.
Nessa etapa, o cirurgião explica o motivo da cirurgia, os benefícios esperados, os riscos e o que será feito para reduzi-los. Essa conversa costuma incluir a possibilidade de cirurgia eletiva — planejada com antecedência — ou a necessidade de urgência quando o quadro clínico não permite esperar.
Escuta e confiança para reduzir a ansiedade
Além do preparo clínico, existe outro fator decisivo: o emocional. É natural ter medo da anestesia, da dor ou de ficar afastado da família e do trabalho. Quando essas dúvidas são ouvidas e respondidas com clareza, a ansiedade diminui e a confiança aumenta.
Saber que haverá acompanhamento constante, que cada detalhe do histórico de saúde é levado em conta e que é possível conversar sobre preocupações específicas traz sensação de segurança e de participação ativa no processo.
Essa abordagem — olhar para a pessoa antes do procedimento, e não apenas para os exames — é central na filosofia do Dr. Márcio Pimentel Fernandes. Ele considera histórico de doenças, idade, estilo de vida, rede de apoio familiar e expectativas para o futuro antes de definir a melhor estratégia.
O dia da cirurgia: técnica e cuidado lado a lado
No dia da operação, o paciente é levado ao centro cirúrgico algumas horas antes do procedimento. Ali, uma equipe multiprofissional atua de forma coordenada: cirurgião cardíaco, anestesiologista, intensivistas, enfermeiros e fisioterapeutas têm funções bem definidas para garantir segurança e precisão.
O tempo da cirurgia varia conforme a complexidade — de duas a seis horas, em média. A família é informada sobre o andamento e conversa com o cirurgião após o término.
Primeiros dias de recuperação no hospital
Após a cirurgia, o paciente vai para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardíaca, onde permanece em monitoramento contínuo por 24 a 72 horas, dependendo da evolução clínica. É comum estar conectado a aparelhos que ajudam a controlar pressão, ritmo cardíaco e respiração. Aos poucos, tubos e drenos são retirados, e pequenos avanços — como sentar na poltrona ou caminhar pelo quarto — são comemorados como vitórias importantes.
Na enfermaria, o paciente já está estável, recebe visitas, inicia exercícios respiratórios com apoio da fisioterapia e aprende cuidados essenciais, como o uso da faixa elástica torácica, indicada para dar mais firmeza ao esterno e reduzir dor ao tossir ou caminhar. O objetivo é recuperar a autonomia com segurança antes da alta.
A alta hospitalar e o retorno para casa
Receber alta é um momento de alegria, mas também pode trazer insegurança. Por isso, o paciente sai com um plano de cuidados individualizado, que inclui recomendações sobre medicações, dieta com baixo teor de sal e gordura, exercícios leves e repouso equilibrado.
A retomada gradual das atividades é estimulada — caminhar curtas distâncias todos os dias, evitar esforços excessivos e manter uma boa higiene do corte cirúrgico são medidas-chave para evitar complicações.
Também é normal sentir alterações emocionais, como tristeza ou ansiedade. Isso costuma estar relacionado ao impacto da cirurgia e à adaptação ao pós-operatório, melhorando com o tempo e com apoio médico.
Estrutura e tecnologia em Ribeirão Preto
Pacientes que estão sob os cuidados do Dr. Marcio Pimentel, são atendidos nos melhores hospitais de Ribeirão Preto e que são bem equipados, dispõem de protocolos atualizados e tecnologias, inclusive de monitoramento, comparável a grandes centros do país. Isso garante acesso a cuidados avançados sem abdicar da proximidade com a família e do acompanhamento direto pelo cirurgião.
Mais que técnica: um cuidado humano e individualizado
No fim, a cirurgia é apenas parte da história. O que realmente faz diferença é ser tratado como pessoa, não como um conjunto de exames. Essa é a base do trabalho do Dr. Márcio Pimentel Fernandes: unir precisão técnica com sensibilidade para compreender o que está em jogo na vida de cada paciente.
Seu compromisso é acompanhar todo o processo — do preparo à recuperação — com informação clara, planejamento seguro e apoio próximo, para que cada decisão seja tomada com confiança e cada etapa seja vivida com menos medo e mais tranquilidade.


